Conheça Carlos Henrique e sua obra plástica!



 Carlos Henrique é artista visual, designer gráfico e videodesigner. Graduado em Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Regional do Cariri - URCA, ex-aluno de intercâmbio do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Paulista.

 Foi membro do Grupo de Pesquisa Ensino da Arte em Contextos Contemporâneos GPEACC/CNPq (2015 - 2021), além de bolsista das pesquisas Ensino de Artes Visuais e Escola sem Homofobia (2015 - 2016), dez parte do Gay Power - Ensino de Artes Visuais e Utopias Pedagógicas na América Latina (2019 - 2020), assim como com Artistas LGBTI+ nos Catálogos das Bienais de São Paulo (2020 -2021). Recentemente está construindo a monografia intitulada “DO CARIRI À CAPITAL PAULISTA: O ENSINO DE ARTES VISUAIS E A EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL



NO CENTRO DE CIDADANIA LGBTI EDSON NERIS”. Trabalhou em escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio e Organizações não governamentais da região do Cariri como professor-oficineiro de Artes Visuais através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docencia - PIBID (2016 - 2018) e Estágio Supervisionado em Artes Visuais, estabelecendo pra ́ticas educativas no campo das Artes Visuais. Essas práticas tinham como ênfase à variabilidade, manipulação de materiais, reciclagem além de conhecer e estudar artistas e importantes momentos da História da Arte. Hoje é Diretor de imagem e Gráfico do Laboratório de Estudos e Criação - BIXÓRDIA e da Ungidas Produtora. Desenvolveu todo o material gráfico (site, catálogo, educativo) e o material audiovisual da exposição virtual “Corpo, Gênero e Sexualidade: para quê te quero?”.

Atualmente trabalha com arte digital envolvendo aplicativos como Adobe Photoshop, Autodesk Sketchbook e PhotoScape. Suas produções visuais são voltadas para a existência do corpo bixa no contexto da desobediência civil, tendo como base para as suas práticas artísticas es autores Paul B. Preciado e Donna Haraway e artistas como Fernando Carpaneda. 



Dos rabiscos à lápis à simetria digital, da colagem de papéis às fotomontagens derivadas de selfies de celular, da textura fosca do canson à tela do celular, do físico ao digital, As Narrativas cybertransgressivas são um conjunto de práticas artísticas que marcam a minha identificação com a arte digital, cuja linguagem expande as possibilidades de construção de novas imagens derivadas de outras imagens. 



O Adobe Photoshop e o Autodesk Sketchbook transformam o notebook e smartphone em ateliês portáteis que podem ser interligados ao ciberespaço. Aqui, as minhas produções se afastam da materialidade física e, automaticamente, os meus processos criativos mergulham nos circuitos de hardwares, adentrando ao universo digital.



Seja pelo computador, seja pelo celular, os assuntos voltados às afetividades e os questionamentos revoltosos contra as tecnologias de repressão se intercruzam nas produções artísticas. Aqui, o corpo é entendido como uma tecnologia de produção e de reprodução de discursos, performatividades e até mesmo de identidades. Com base no pensamento do Filósofo Ali Prando, compreendo que as práticas artísticas tem a potencialidade de hackear os inconscientes. Em outras palavras, o artista tem a capacidade de invadir outras mentalidades, por meio da imagem, para modificar o sistema de pensamento configurado pela colonialidade/conservadorismo.





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