Trajetória Subterrânea - Caio Cobaia





No mês de junho trazemos uma entrevista mais que interessante para vocês pois o diálogo da Trajetória Subterrânea é com Caio Cobaia, punk de Petrolina-PE, aqui ele nos conta sobre sua história, música, pensamentos e planos, deleite-se:

1. OxSxNx: Mano, comece falando pra gente como e quando você começou a tocar:

 O início de tudo mesmo foi em meados do ano 2000 quando eu era uma criança meu pai me deu um violão de presente e depois colocou numas aulas, mas aprendi pouca coisa, eu achava o professor chato, tocar era desconfortável as cordas eram altas e os dedos doíam muito, então isso não me motivava tanto, e nossa eu era muito moleque eu só gostava de aprontar e jogar bola na rua, naquela época estava estourando a febre pokemon, do dragon ball, tinha os tazos e o Playstation vinha com tudo, então fudeu geral! eu só vim me interessar por música de verdade lá pelos anos de 2003 e 2004 quando eu estava na adolescência, a cabeça ja tinha mudado um pouco, comecei a gostar mais de música por influência dos meus primos e dos amigos da escola, as primeiras bandas que ouvi foram RPM, Titãs, Legião Urbana, (coisa que ja ouvia quando era moleque de forma inocente) mas o termo "rock" mesmo só me fez cair a ficha quando eu descobri o som do Nirvana (Álbum Nevermind) , do Green Day (International Super Hits) e o som dos Ramones (o Loco Live) , caramba! Toda essa energia e agressividade me impactou de um jeito tão avassalador que nem eu sei como explicar direito! Eu já era naturalmente um cara meio rebelde por ser fora dos padrões da época eu odiava as modinhas do início dos anos 2000 (malhação, e afins) foi ai que literalmente "virei" roqueiro e encontrei o meu lugar.  
 Mas eu não queria ser roqueiro sem saber tocar nada, eu queria me destacar! então foi ai que levei a sério o lance de música, como nessa época eu nem conhecia nada da cena de rock local, (eu nem saia do bairro) ouvia só alguns boatos de amigos, eu era muito novinho e minha mãe ainda não deixava eu ir pros eventos, então minha história começou dentro de casa, na escola e nos arredores do bairro Quati, a minha primeira paixão foi a bateria (eu já era fã do Dave Grohl) eu sempre fui um cara muito inquieto e fiquei ainda mais por toda essa energia roqueira, em vez de ficar batucando nas panelas ou no sofá, eu resolvi construí uma bateria artesanal bem louca, o bumbo era um balde de plástico grande, os tons e o surdo eram de baldes menores, as peles eu pegava um de plástico de mesa transparente e apertava com fita durex, e os pratos eram de pedaços de chapa de zinco (eu só vivia com as mãos cortadas), as estantes eram apoios de madeiras que eu fazia, onde os pratos eram fixados com pregos na ponta, o pedal (uma engenhoca bem artesanal) eu ganhei de um amigo do bairro, que era muito bom por sinal, no bumbo estava escrito com corretivo “TAMA” (porque essa era a batera que o Dave Grohl usava), de verdade mesmo eram só as baquetas (que eu adorava ostenta-las levando pra escola) então em pouco tempo, sozinho e com muita fome de aprender desenvolvi coordenação motora para executar os primeiros ritmos básicos, de tanto insistir nisso, em pouco tempo eu já sabia tocar medianamente, tudo ia acontecendo muito rápido, eu sempre aprendia algo novo e as coisas iam se desenrolando naturalmente! Pois era uma festa todo fim de semana na minha casa ou na casa dos amigos, nós brincávamos de banda de uma forma bem divertida na garagem de casa, era muito legal as primeiras barulheiras que velhos tempos! Em meio a tantas aventuras e descobertas musicais com muito aprendizado na prática, resultou num efeito cascata, em um curto intervalo de tempo e com muita empolgação eu já sabia tocar um pouco de guitarra, também tinha boas noções de contrabaixo, apenas observando, ouvindo tocando junto com os amigos mesmo! E daí depois de tudo isso surgiram as primeiras bandas de fato.

2. OxSxN: Qual foi a sua primeira banda? Fale sobre seu primeiro projeto musical, duração, lançamentos, shows, como anda o projeto hoje.

 Então cara, a primeira experiência mesmo foi em 2004 tocando guitarra com uma bandinha de garagem que se chamava “De Mal a Pior” nessa época eu ja tinha uma certa habilidade para tocar e cantar, tocávamos músicas do cólera e do garotos podres foi a minha primeira experiência com o universo punk brasileiro underground! a banda nunca fez shows, mas ensaiávamos bastante, no início de 2005 a banda se acabou e eu entrei em outra banda que se chamava “Destruição em Massa” foi essa banda que eu tive u pequeno contado com o anarcopunk, a sonoridade crust, nossa era tudo muito novo pra mim, era muitas informações pra um moleque de 15 anos de idade, eu ainda não sabia ainda que eu queria de verdade então fiquei só uns 3 meses, depois disso eu entrei em outra banda com um estilo diferente, na época o new metal tava em alta na cena, era um som pesado e isso me despertava curiosidade, deixei o punk um pouco de lado e virei baixista de uma banda chamada Furia Ribeirinha, (essa eu considero meu marco inicial na cena) nós tocávamos covers de rage against the machine, system of a down e toda essa febre da época cara essa banda foi super importante pra minha carreira, porque foi nela que eu realmente comecei tocar mesmo, me apeguei tanto ao baixo eu me dedicava muito e tive uma puta de uma evolução, foi na Fúria que eu começei fazer shows de verdade com público, eu já pirava muito em presença de palco, durante meados de 2005 e 2006 a cena local estava se renovando com bandas novas, e eu estava incluso nessa história, mas ai minha cabeça deu uma pirada outra vez, porque o punk ainda gritava dentro de mim, era uma força avassaladora que me fez realmente fez mudar os meus rumos, e eu acabei deixando a Fúria, e dava início a minha história como compositor se dá entre os anos de 2006 e de 2007 no qual voltei a ser guitarrista quando entrei na banda Punk Lixo Tóxico a banda era um trio composto por Junior no baixo e Vocal, Thiago na bateria e eu na guitarra, lembro que logo depois que entrei a banda deu uma subida louca na cena, a gente fazia muitos shows legais, (eu já era conhecido na cena) e isso me animava porque eu agora estava fazendo músicas autorais e não covers, foi no Lixo Tóxico que eu entrei num estúdio pra gravar pela primeira vez, gravamos o EP ‘Intoxicando a Sociedade”, pena a minha passagem na banda foi que nem um furacão, rápido e impactante, fiquei apenas por 8 meses na banda fizemos muitas coisas loucas, mas por conta de muitas brigas e divergências de pensamento, acabei saindo, o ano era 2007 e dei início a uma nova revolução, descobri um monte banda pra caralho, os downloads eram muito fáceis na época, então nesse intervalo de tempo agreguei muito conhecimento e informação, graças a internet banda, agora vem o momento mais louco dessa história conheci Cleudo e montamos a Overdrive foi nela que finalmente me consolidei tanto como músico e compositor...o povo dizia que eu não ficava 3 meses numa banda então ao longo do tempo a Overdrive provou o contrário, sendo esse seu trabalho com banda mais consolidado antes da minha carreira solo, a primeira formação era eu na guitarra, Cleudo na bateria, Alex no vocal e Willames no baixo, nesse começo cheios de altos e baixos a banda foi se desenvolvendo com o tempo, a primeira formação ninguém gostava da gente e tinha uma galera que queria que eu voltasse pro Lixo Tóxico, mas a Overdrive virou banda mesmo e se popularizou aem Agosto de 2008 quando chegamos na formação clássica que foi composta mim na guitarra, Lameque nos vocais, Cleudo na bateria e Bozo no baixo, essa formação gravou 2 discos de estúdio, Por um Mundo mais Justo (2008) e Desordem e Regresso (2010), a redenção foi ai porque nós sempre erámos tão ativos em atitude que conquistaamos toda a cena local com shows que a gente sempre organizava e participava e eram sempre empolgantes, pena que em 2011 passamos por mudanças na formação entrando Jonathan no baixo e Bruno na bateria, porem esse line-up não tinha tanto carisma como o da formação clássica, também houve mudanças em sua sonoridade puxando um pouco para o crossover lançando o álbum ADR (2012) esse disco foi um divisor de águas para tocarmos nos eventos junto com os metaleiros que e fez a gente cair na estrada, começamos a excursionar em turnês para fora da cena local e a banda ia seguindo firme, nós abrimos até pro Ratos de Porão, e em meio a mais altos e baixos no final de 2014 a banda sofreu outra mudança radical de formação com Samuel no baixo e Philipe na bateria onde lançamos o ultimo disco o Singelas


Realidades (2015), que foi um disco que tentou dar um animo as coisas e para divulgar o álbum nós fizemos algumas turnês e shows locais, porém em meio aos sinais de desgaste, desmotivação e estagnação da cena na época, a Overdrive Punk HC se desfez em março de 2017, e foi essa a história depois de quase 10 anos de estrada a banda sempre atuou no cenario underground, foi nessa banda que eu cresci não só como pessoa mas como musico e artista, eu era o principal arranjador, compositor, e letrista, a banda foi uma escola de tudo e deu passos muito largos na minha carreira.


Ao longo da minha carreira eu toquei e ainda atuo em outras bandas e projetos paralelos, lembro que o meu primeiro projeto paralelo foi em 2006 com a banda punk The Fezzes onde foi baterista por um curto periodo de tempo, em 2009 a convite de Henrique Eugênio, e finalmente eu voltava a tocar bateria efetivamente na banda grunge Sinopse fiquei nela até 2013, gravei uns demos e um single, em 2012 junto com Gleisson Rodrigues fundamos a “Commando Crusher”, que foi uma banda cover de Ramones onde eu tocava guitarra e fazia os vocais, essa banda me trouxe muita alegria, pois eu sou fã de ramones e eu sempre quis montar um projeto desse, e ao longo do tempo fizemos muitos shows

importantes como o “Tributo ao Ramones”, e o ”Festival Concha’s Rock”, na cidade de Parnamirim-PE, o grupo pernanece parado desde 2018, e não para por ai no final de 2013 eu entrei na banda de rock alternativo SubVerso, inicialmente eu fui baterista por um breve periodo, sai da bateria passei a ser guitarrista solo, estou na banda até hoje e ja gravei dois discos e ja fiz shows com a banda, infelizmente o grupo tambem permanece parado desde 2018, a SubVerso é a banda mais louca que ja toquei é um som muitio fora do padrão, todo mundo tem suas idéias singulares então sai muita mistura na hora de compor alguma coisa, é a primeira banda com cinco caras la eu faço guitarra solo e tem Everton que faz guitarra base, Philipe na Bateria, Samuel no Baixo e Luan Makini nos vocais, em 2014 eu fui baixista da de hardcore Banda Irados do Sertão, (essa é uma banda icônica da cena local criada em 1999)

a banda passou por umas reformas e virei para guitarrista até 2018, sai da banda e retornei ao posto em 2020, a banda esta parada, mas em breve voltará com seu primeiro álbum depois de 20 anos de estrada, também estou desde 2016 como baterista da banda Fratüra formando um duo punk com o guitarrista Lucas Matheus onde eu gravei e produzi o EP “Cinto de Balas”, e para finalizar em 2020 antes da pandemia também fiz parte do projeto “Clube dos 27” homenageando Kurt Cobain onde toquei sons do Nirvana na bateria.


Agora vamos falar da minha carreira solo, começei essa doideira em meados de 2018 um ano após o fim da Overdrive Punk HC, C, buscando novas possibilidades dentro do underground, meus discos são todos autoproduzidos, gravo todos instrumentos e canto, esses trabalhos são para destacar minha capacidade como músico multi-intrumentista minhas obras se caracterizam em um teor solitário, influenciada pela “série dos skylabs” a serie será baseada em 10 volumes onde cada disco soa de forma unica e temática, seguindo uma proposta de criar seu próprio contexto, foi na carreira solo que eu aprendi a arte de gravar e produzir, o meu pequeno home estúdio funciona como laboratório de todas as minhas experiências, atualmente ja lançei os discos, Volume 1: Caio Cobaia (2019), Volume 2: Do It Yourself (2020), e o disco Volume 3: Terceira Parte (2021), a carreira solo é quem eu sou de verdade, eu cansei de tocar em banda, eu queria um refugio para mim mesmi, entãoo foi a partir destes trabalhos que o meu som característico ficou bem definido: baixos bem trabalhados, batidas fortes e rapidas com guitarras pesadas, com uma energia punk sempre presente, letras sarcásticas, cómicas, reflexões, criticismo à mim mesmo e a sociedade pós moderna, comecei a ganhar destaque na cena local com meus shows e fiz algumas mini turnês antes da pandemia, as minhas apresentações ao vivo são realizadas com banda de apoio, também faço lives, e meu trabalho também vem se destacando bastante através das redes sociais, apresentações em festivais online (live sessions) e por intermédio de serviços de streaming como o Deezer, Spotify e Amazon Music.


3.OxSxN: Todas bandas que você passou foram do mesmo estilo musical? Qual é a maior experiência musical que você observa nesse tempo todo?
 Tecnicamente sim, pois o punk sempre esteve presente na minha vida, apesar de também ouvir muito grunge, metal e rock alternativo, tudo isso complementa o jeito que eu me expresso em minhas obras, eu sempre gostei muito de simplicidade e energia, e pedrada na cara, a minha maior experiência é você ser espontâneo, passar a sua mensagem, expressar o que vc sente e tentar fazer algo original, com naturalidade, atitude para fazer as coisas acontecerem sabe, a gente vai ganhando sabedoria ao longo do tempo que reforça muito mais a nossa forma de lidar com as situações na vida, aprende a mexer melhor num equipamento, a descobrir sempre coisas novas, querer sempre aprender, outra coisa que também me faz refletir é nunca deixar a paixão pela arte se acabar.



4. OxSxN: Fale sobre uma experiência ao vivo que você acha inesquecível.

Cara uma experiência ao vivo que eu nunca me esqueço foi no ano de 2014 num show que fiz com a Commando Crusher (cover de ramones) foi um evento de tributo ao Nirvana e ao Ramones, nós fizemos a nossa parte com extrema perfeição onde todos nós tocamos de jaquetas de couro, tocamos um som muito bem executado, (lembrou o show do it’s a live de 1977) um lugar com quase 200 pessoas todas loucas gritando hey ho lets go, outra experiencia inesquecível foi um show que fiz com a Overdrive em 2012 na cidade de Serra Talhada-PE, onde todos nós tocamos todos pintados com roupas rasgadas, chamamos muita atenção pela forma que nos comportávamos no palco, foi uma somzeira, tocamos muito bem e tinha um publico enorme la fazendo rodas insanas e pulando do palco!


5.OxSxN: Conte como foi a ideia de criação para seu projeto atual.

 Pensar em carreira solo não era algo novo, eu já planejava isso desde os tempos da Overdrive, eu sempre estava escrevendo e fazendo música, e sempre sobrava alguma coisa no estoque para algo no futuro, toda essa ideia antiga tomou forma em meados de 2018 um ano depois que a banda se acabou, comecei a me dedicar a uma nova fase da minha vida que foi aos poucos se concretizando de forma mais lenta, um trabalho solitário de uma pessoa hiperativa que ama fazer punk rock e música barulhenta, botei na minha cabeça que ainda tinha muita coisa para mostrar, senti a necessidade de fazer algo que realmente fosse a minha cara, porque tocar em banda é muito complicado!(não desmerecendo os as outras bandas que participei), daí veio a necessidade de mostrar meu trabalho como multi-instrumentista, tocando todos os instrumentos e fazendo os vocais para ainda mais ênfase ao caráter solitário do meu trabalho, sendo assim para que isso fosse possível de se realizar eu mergulhei profundamente de cabeça nesse mundo da gravação e produção musical, para que tudo soasse do jeito que eu gostaria.





6. OxSxN: Como está o projeto? A formação atual é? Quais os planos nessa quarentena e depois dela?

 Atualmente eu tenho me dedicado somente aos meus trabalhos solo, lancei em fevereiro o disco “Volume 3 – Terceira parte” que é uma mistura de grunge com hardcore, que esta sendo bem legal a repercussão do público, tenho participado de festivais online que tem me ajudado muito na divulgação dos meus trabalhos, ja participei de uns 4 eu acho e vem mais por ai, também houve mudanças na minha banda de apoio com a entrada dos músicos JP no baixo e Anderson na bateria ensaiamos de vez em quando para quando acabar a pandemia estarmos afiados pros shows, em tempos pandêmicos tenho me virado vendendo meus merchandigins (CD’s, Camisetas, Brindes) e faço minhas lives semanalmente transmitidas pelo instagram antes eu fazia só agora tenho a banda pra me ajudar! eu tô sempre produzindo então tem muitas coisas em andamento, e a previsão é que no segundo semestre desse ano eu ja começo o processo de produção para o próximo álbum! Esperamos botar o bolsovirus pra fora, nos vacinar e ai quando as coisas melhorarem quero voltar a fazer shows dentro e fora da cena!

7. OxSxN: Fale brevemente sobre a discografia desse projeto atual.

 Volume 1: Caio Cobaia, Lançado em Julho de 2019 é o álbum que abre a série foi gravado nas cegas e na doideira, tem uma sonoridade que varia entre o punk 77 e o hardcore raiz, tem um tema instrumental que reforça o caráter solitário da obra, marca o início de uma nova jornada é uma declaração de crueza, falando de coisas atemporais e ao mesmo tempo tão atuais, reafirmando um compromisso firme comigo mesmo e com a música punk


Volume 2: Do It Yourself, Lançado em Janeiro de 2020, com aquele tom “caseiro da casa” as músicas são mais diretas, mais rápidas, outras são cheias de detalhes sutis que passam despercebidos quebrando o preconceito de que punk rock é um som limitado e fácil de tocar, a forma que foi tocada as músicas, os arranjos, a mixagem e a masterização deixou ele com um som bem anos 80, graças as influências de punk brasileiro, e finlandês, o elemento atual desse disco é no discurso critico ao pós moderno onde o cotidiano nos pega de surpresa

Volume 3: Terceira Parte, Lançado em Fevereiro de 2021, esse álbum traz uma sonoridade mais pesada, um disco que eu me lasquei pra fazer, puxa meio pro grunge e meio pelo hardcore na época eu tava viciado no som do L7 então peguei muita influencia do som delas, sua temática é voltada para introspecção, com letras abordando temas como ansiedade, nostalgia, autodúvidas, autocríticas, ironias, criticas sociais, loucuras e desejo de liberdade, esse contexto diferente dos anteriores, é um álbum de uma sonoridade mais densa e abafada, é um disco gravado na pandemia!

8. OxSxN: O espaço está aberto para mandar uma mensagem para o público. (também inclua no texto os links de contatos para a banda)

 Quero agradecer pelo espaço, pela paciência, é muito bom essa interação, poder passar um pouco do que fiz, Muito obrigado pela oportunidade, e o underground, a música independente, somos a resistência do interior!, seja o que for é isso, estamos sempre ajudando uns aos outros, eu acho um trabalho muito nobre que fortalece a cena e nos faz ficar motivados a continuar! VALEU!







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