
A coluna Trajetória Subterrânea é um espaço de bate papo com alguma pessoa que tem seu trabalho artístico no espaço subterrâneo (underground) da cultura. Nesta estreia, trazemos Paulo Carvalho, jovem músico multi instrumentista de 22 anos, goiano, que tem uma notável história no cenário local/regional.
OxSxN: Paulo,
quando você começou a tocar guitarra?
Inicialmente
tocando com um violão Memphis empenado e com marcadores pintados com
corretivo, comecei aos 13, desde então a paixão por música e
treinos diários de até 16 horas no dia, a evolução musical foi se
desenvolvendo bem mais rápido que o esperado, a partir daí, o
interesse por instrumentos de cordas era meu limite, tendo em seguida
uma guitarra modelo (SG) Arena
E
um baixo modelo Condor bx-12.
OxSxN:
Qual foi a sua primeira banda? Como foi seu projeto inicial?
Inicialmente
com o nome Fúria, criada em 2017, foi a minha primeira banda,
fazíamos um som com as vertentes do Thrash Metal e Hardcore.
Impulsionando
ainda mais meu interesse por música, mas dessa fez tocando em
conjunto!
Pregando
ideias anti facistas e letras com ação direta ao nosso querido
DESgoverno.
Fui
convidado pelo ex baixista (Mayke Jacob) após a gente se trombar no
vaca brava, trabalhava de frente e ia de vez enquanto para fumar e
acabou rolando o convite.
![]() |
Fatal Fúria |
OxSxN:
Todas bandas que você passou foram de música pesada? Que grande
lição você pode dizer que existe nesta experiência ao passar por
tantas bandas abordando facetas diferentes da música extrema?
Sim,
diria que esse tipo de som faz mas jus ao meu gosto musical, digamos
que a "bagaceira" é minha inspiração haha!
A
questão de passar por diferentes bandas nós dá mais experiência
em palco, sonoridade e convivência com diferentes tipos de membros,
também com diferentes bandas e diferentes sons, vem diferentes tipos
postura em relação a proposta da banda.
OxSxN:
Fale sobre uma experiência ao vivo que você acha inesquecível.
![]() |
Cartaz do evento referido pelo Paulo |
Quem
nunca foi ao templo do rock goiano? Não poderia deixar de mencionar
o Martim cererê!
tive
um experiência fantástica de tocar pela primeira vez para um
público maior, tendo a estrutura e som que fazia todos ensaios
valerem a pena!
Foi
uma edição do cidade rock que abordava o dia do metal extremo!
Nesse dia dividimos o palco pela primeira vez com a galera do: Arvak,
Phrenesy, Ineffable act e Ressonância mórfica.
Esse
dia foi marcante por que antes do show, me lembro que tinha um Corsa
Wind, que tinha me deixado na mão pouco tempo antes da gente tocar,
acho que o frentista tinha abastecido com álcool ao invés de
gasolina e o carro tava engasgando haha, no final acabei tendo que ir
de moto e chegando praticamente em cima da hora.
OxSxN:
Conte sobre seu tempo com a Fatal Fúria.
Após
o nome (Fúria) veio o nome Fatal Fúria, por que trocamos?
Simplesmente por que já tinha banda com esse nome.
Meu
tempo com o Fatal Fúria me serviu muito de experiência e me deram
muitas boas lembranças, a proposta da banda sempre foi fazer o som
pesado rápido e podreira, não ligavamos para ser mainstream,
queríamos fazer um som para a periferia e para agregar na cena
underground, tocando em qualquer lugar que existisse a vontade de
ouvir um metal reinasse, de um quintal na casa de amigos a casa de
shows locais.
OxSxN:
Atualmente você toca na Arvak, certo? Como está a banda? Quais os
projetos?
Atualmente
toco com o Arvak, banda com influências de Death/Black metal.
Colaborando
muito para o meu crescimento musical, essa banda vem trazendo muitas
surpresas, a proposta da banda é mais séria e profissional, com
melodias mais técnicas o Arvak conta com músicos da pesada!
Formação
atual:
*Tony
Carvalho* - Guitarra
*Tiago
Dantas* - Guitarra
*Higor
Oliveira* - Bateria
*Paulo Carvalho*
- Baixo
E
nossa mais nova vocalista
*Jéssica
da mata*
A
sonoridade do Arvak é única e diferente, contando com guitarras
duetadas, bateria rápida e com muitos Blast Beats, o Arvak se
destaca na categoria de *Criatividade* .

OxSxN:
O espaço está aberto para mandar uma mensagem para o público.
Quero
agradecer ao Marcelo Souza por sempre ter disponibilizado o Studio e
o espaço para a gente ensaiar na trajetória com a Fúria, foi uma
peça fundamental para a banda.
A
o Murilo Souza (Xi Drinx) por ter chamado para essa entrevista e
estar com esse projeto Trajetória Subterrânea, reconheço a
correria e apoio de cada um que dá a cara a tapa nesse mundo do
Underground!
Sigam
o Arvak nas redes sociais:
Facebook:
Instagram:
Comentários
Postar um comentário